sábado, 7 de janeiro de 2012

a quase vez

Teve uma noite que quase aconteceu algo entre a gente. To precisando contar. E não, não sou daqueles mulheres trouxas que vêem uma possibilidade em cada aceno da pessoa amada.
Era carnaval e estávamos passando o feriado na casa de praia da família dEla. Eu, Ela e alguns amigos em comum. Depois de muita tequila e cerveja, ela foi dormir. Como não tinha muitos quartos, e nenhum casal na casa, as camas meio que eram coletivas, sem nenhuma conotação de sacanagem. A única pessoa que costumavam respeitar o quarto, era Ela, afinal, era a dona da bola. Ela foi, e eu com desculpa de estar bêbada, fui logo atrás. Acabei deitando do lado dela. Mas minha intenção não era nada, era apenas ficar do lado dela. So isso. De repente, ela me chama e me pergunta se toda aquela história de eu considera-la como Irmã era verdade (não sei se por Ela ter a idade da minha irmã caçula, ou ter aquela carinha de quem sempre precisa de proteção, eu sempre falava pra ela que gostava dela como se ela fosse a minha irmâ.). Eu, trouxa como sempre, respondi que sim, que a considerava como irmã. Ela tornou a perguntar pra mim se eu fazia massagem na minha irmã como eu tinha feito nela naquela tarde (por brincandeira, a tarde, naquele mesmo quarto, ela me disse que estava com dor nas costas e eu fiz massagem nela, mas perante uma platéia de amigos, sem maldade mesmo, até porque todos nossos amigos pensavam que eu era hetero rsrrs). Eu resolvi entrar no jogo e disse que não, que não fazia massagem daquele jeito na minha irmâ. Ela perguntou o porque e eu respondi que minha irmã não gemia daquele jeito. E emendei: “você quer que eu faça massagem em você agora?” e ela respondeu que sim. É certo que estávamos sobre o efeito da tequila, mas não perdi tempo e pedi que ela ficasse de costas pra mim, e mesmo deitada, fiquei bem perto dela e comecei a massagem. E percebi que ela estava gostando... fui chegando mais perto e ela foi repetindo os gemidos. Não conseguia acreditar que isso estava acontecendo e muito menos no que poderia acontecer depois... mas eis que a luz do quarto se acende e outra amiga bêbada procura uma cama. Tirei minhas mãos rapidamente dela, xingando todos os palavrões que eu conhecia por pensando, dando espaço pra essa amiga dormir. Nunca conversamos sobre esse dia. Acho que colocamos na conta da tequila.

Um comentário:

  1. Já ouviu falar naquele ditado q tanto propagam... "quando a bebida entra... a verdade sai".
    Ditados populares podem ser clichês, mas possuem seu fundo de verdade, não?
    Boa sorte!

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